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Dra. Lucia de Oliveira – Coloproctologista - Clínica de Coloproctologia
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Tenho uma fístula, e agora?

Tenho uma fístula, e agora?

O que é uma fístula anal?

A fístula anal é uma condição benigna, mas desconfortável e potencialmente séria, que afeta principalmente os homens. Trata-se de uma afecção de origem ainda pouco conhecida, sendo a principal hipótese relacionada a obstrução das glândulas do canal anal, causando uma inflamação das criptas anais, levando a formação de um trajeto fistuloso entre o canal anal e a pele ao redor do ânus. Muitas vezes, esse trajeto surge após um abscesso, que é uma bolsa de pus que se forma quando há uma infecção no local.

Apesar de ser uma patologia relativamente comum, a fístula anal pode trazer complicações, principalmente se não for tratada adequadamente. A Dra. Lucia de Oliveira, coloproctologista, Doutora pela USP e Fellow da Cleveland Clinic Florida, destaca a importância de procurar ajuda médica: “Nós, especialistas, somos os profissionais treinados para tratar essa patologia. O importante é não deixar de procurar ajuda.”

Neste artigo, vamos explorar as principais necessidades dos pacientes com fístula, as opções de tratamento disponíveis e os próximos passos para garantir uma recuperação eficaz.

Principais necessidades dos pacientes com fístula anal

Ao receber o diagnóstico de uma fístula anal, o paciente pode sentir-se confuso e preocupado com o que vem a seguir. 

Algumas das principais necessidades e preocupações incluem:

  1. Entendimento sobre a gravidade da condição: Embora a fístula seja uma condição benigna, muitos pacientes não entendem seu impacto a longo prazo, especialmente se o tratamento for adiado.
  2. Opções de tratamento seguras: Muitos se perguntam se a cirurgia é o único caminho e quais são os riscos associados, como a perda da continência anal.
  3. Dúvidas sobre o diagnóstico: Como o trajeto da fístula pode ser complexo, o paciente precisa entender como é feito o diagnóstico e qual a importância das imagens para o planejamento cirúrgico.
  4. Preocupações com a recuperação: O que esperar no pós-operatório e como garantir que a cirurgia resolva o problema sem comprometer a qualidade de vida.

Diagnóstico da fístula anal: A importância das imagens

Para tratar adequadamente a fístula anal, o primeiro passo é obter um diagnóstico claro e preciso. Como explica a Dra. Lucia de Oliveira, “a imagem na avaliação das fístulas é muito importante, pois ajuda no planejamento da cirurgia da fístula anal“. Os dois métodos mais eficazes de imagem para esse diagnóstico são a ultrassonografia endoanal tridimensional e a ressonância magnética.

  1. Ultrassonografia endoanal tridimensional: Esse método é especialmente útil porque o transdutor fica muito próximo dos músculos do canal anal, oferecendo imagens detalhadas da anatomia local. “A ultrassonografia endoanal tridimensional ajuda bastante e é realizada pelo especialista, isto é, o coloproctologista“, comenta a Dra. Lucia. Isso garante que o médico tenha uma visão clara do trajeto da fístula e da relação dela com os músculos esfincterianos, que são essenciais para a continência anal.
  2. Ressonância magnética: Embora também seja uma ferramenta eficaz, a ressonância magnética geralmente não é realizada pelo proctologista. Esse exame oferece uma visão detalhada do trajeto da fístula e é usado principalmente em casos mais complexos, onde o trajeto é profundo ou ramificado.

Esses exames são fundamentais para que o especialista possa planejar a cirurgia de forma cuidadosa, minimizando os riscos de complicações, como a perda de continência, que é uma das maiores preocupações dos pacientes.

Como tratar a fístula anal?

O tratamento da fístula anal é cirúrgico. Embora existam várias técnicas, todas visam curar o trajeto da fístula sem comprometer a função esfincteriana, ou seja, preservando a continência anal. A escolha do método cirúrgico depende de fatores como a localização da fístula, sua profundidade e o envolvimento dos músculos anais.

A Dra. Lucia de Oliveira explica que “a cirurgia da fístula deve ser bem planejada, pois a preservação dos músculos é fundamental”. A seguir, apresentamos as principais técnicas cirúrgicas:

  1. Fistulotomia: Esta é a técnica mais comum, especialmente para fístulas simples. Ela envolve a abertura do trajeto da fístula para permitir que o local cicatrize de dentro para fora. É eficaz, mas deve ser realizada com cautela para evitar danos ao esfíncter anal.
  2. Colocação de seton: O seton é um fio ou dreno  colocado ao longo do trajeto da fístula. Ele permite que a fístula seja mantida aberta e drenada, promovendo uma cicatrização gradual. Essa técnica é frequentemente utilizada em fístulas mais complexas, onde o risco de danos ao esfíncter é maior.
  3. Retalho de avanço: Em casos onde a fístula é profunda ou atravessa uma grande parte do esfíncter, pode ser necessário usar um retalho de tecido saudável para cobrir o trajeto da fístula após sua remoção. Essa técnica protege a função do esfíncter e reduz o risco de incontinência.
  4. Técnicas minimamente invasivas: Existem também técnicas menos invasivas, como o uso de cola de fibrina ou plugues biológicos, utilização de laser ou cirurgia endoscópica (VAAFT) que visam fechar o trajeto da fístula sem a necessidade de uma cirurgia mais agressiva. Embora essas técnicas sejam promissoras, nem sempre são eficazes em todos os casos.

 

Tenho uma fístula, e agora?

Dra. Lucia de Oliveira

O pós-operatório: O que esperar?

Após a cirurgia, o paciente deve seguir as orientações do seu médico para garantir uma recuperação adequada. Normalmente, são recomendados cuidados com a higiene local, uso de analgésicos e, em alguns casos, banhos de assento para aliviar o desconforto. Além disso, o paciente deve evitar esforços físicos intensos nas primeiras semanas.

É importante seguir os retornos médicos para garantir que a cicatrização esteja ocorrendo conforme o esperado. Em alguns casos, pode ser necessária uma nova intervenção se a fístula não fechar completamente ou se ocorrerem complicações.

Procure ajuda especializada!

Se você foi diagnosticado com uma fístula anal, é crucial buscar ajuda de um coloproctologista ou cirurgião colorretal experiente. Como destacou a Dra. Lucia de Oliveira, “é essencial que o tratamento seja bem planejado, com foco na preservação da continência anal e na cura da fístula”.

Não adie o tratamento! Quanto antes você procurar ajuda, maior a chance de um resultado bem-sucedido e de evitar complicações futuras. Agende uma consulta com um especialista e siga todas as orientações para garantir que sua fístula seja tratada de forma eficaz e segura.

A importância do diagnóstico preciso

A fístula anal é uma condição benigna, mas que pode trazer complicações se não for tratada corretamente. O diagnóstico preciso, feito com exames de imagem como a ultrassonografia endoanal ou a ressonância magnética, é essencial para o planejamento de uma cirurgia segura e eficaz. Além disso, seguir as orientações médicas no pós-operatório é fundamental para garantir uma recuperação tranquila e sem complicações.

6 de outubro de 2024
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