Em tempos de Coronavírus: O que fazer com a incontinência fecal?
Estamos todos atravessando um período de mudanças e novas perspectivas na área da saúde, em virtude da Pandemia do novo Coronavírus. Mas se você tem incontinência fecal, seu problema precisa de atenção! A primeira medida a ser adotada é a de procurar seu coloproctologista. Enquanto as consultas presenciais não puderem acontecer, você poderá ser atendido por telemedicina.
A experiência do seu médico poderá permitir medidas simples e iniciais para a melhora do seu quadro, como por exemplo, a adição de fibras na sua dieta.
A incontinência fecal é uma condição benigna, embora prejudique a qualidade de vida.
Assim, embora possa aguardar a estabilização da situação da Pandemia, medidas que melhorem os episódios de escape podem fazer a diferença.
Um dos conceitos que aprendemos com essa nova infecção é a de que a doença pode ser transmitida pelas gotículas eliminadas pela respiração, mas também por outras secreções do organismo, incluindo o resíduo fecal. Se você tem apresentando escapes, evite contato de suas vestes com outros indivíduos e faça você mesmo a higienização dos itens que teve contato. Lavar muito bem as mãos com sabão e usar álcool gel sempre que possível!
Importante também entender que, se você é mulher, a proximidade do ânus com a região da vagina pode propiciar um maior risco de infecção urinária. Assim, se tiver febre, desconforto no baixo ventre e ardência para urinar, não deixe de buscar auxílio, pois pode estar com uma infecção do trato urinário. Os sintomas do Corona vírus mais frequentes, entretanto, são a febre, o mal estar, as dores no corpo, dor de cabeça e dificuldade para respirar.
Então, o que podemos considerar para o novo normal em relação à incontinência seria:
-Manter as medidas de isolamento social, evitando o contato com outras pessoas que possam estar contaminadas e, além disso, evitar que a transmissão da doença também aconteça através de contato com resíduos fecais.
-Lavagem das mãos e higienização dos itens que teve contato.
-Utilização de máscaras de proteção, caso necessite de atendimento presencial.
-Buscar auxílio através de telemedicina se tiver sintomas mais alarmantes.
Finalmente, se você já se submeteu ao implante de um neuroestimulador para incontinência fecal ou urinária, não se preocupe! Sua rotina e cuidados gerais deverão obedecer às mesmas regras sugeridas acima. Se necessitar auxílio médico em relação ao funcionamento do seu neuroestimulador, seu médico lhe dará as orientações através da telemedicina.
Apoio:
Dra. Lúcia Oliveira
Médica Coloproctologista
CRM 52-51841-6
Fonte: http://retomaocontrole.com/blog/coronavirus-e-incontinencia-fecal/